Isabel a olhou de soslaio. Sabia que Julieta era uma mulher forte e decidida, mas sempre parecia ter essa faceta calorosa quando se tratava de sua filha e de Maximiliano, embora ela quisesse cobrir isso com dureza. Os olhos não mentiam.
— Você tem um equilíbrio admirável com a menina e o trabalho, Julieta — comentou Isabel com um leve sorriso.
— Equilíbrio? Na verdade, vou improvisando pelo caminho e tentando não cair — respondeu Julieta com uma gargalhada breve, mas sincera. — Ser mãe e dirigir uma empresa ao mesmo tempo é como andar na corda bamba. Principalmente porque não me deu tempo de processar toda essa loucura — suspirou.
O elevador chegou ao andar do escritório e ambas saíram. Isabel cedeu o carrinho para Julieta, que se inclinou para beijar a testa de Maxime antes de acomodá-la perto de sua mesa.
— Vamos ver como nos saímos no almoço. Se tudo der certo, estaremos no parque antes do sol começar a baixar — comentou Julieta sonhadora.
Isabel a olhou com admiração e