Isabel abriu os olhos de repente, percebendo a sombra de Callum sobre ela. Piscou, confusa, até que seus olhares se cruzaram. Os olhos de Callum estavam escuros, como chocolate quente numa noite fria, cheios de um desejo ardente que fez seu corpo reagir imediatamente.
O ar parecia carregado, e o tempo, suspenso. Isabel sentiu um arrepio percorrer sua pele, como se o calor da água não fosse suficiente para neutralizar a intensidade do olhar dele.
— Callum... — murmurou, sua voz apenas um sussurro.
Mas ele não respondeu. Seus lábios se entreabriram, e ela pôde ver a luta interna em sua expressão, entre o homem controlador e protetor que havia sido e o homem vulnerável que agora se ajoelhava diante dela.
— Não queria te assustar... — disse ele finalmente, sua voz rouca.
Isabel engoliu em seco, incapaz de desviar o olhar. Uma mistura de tensão e algo mais profundo, algo que não queria nomear, preenchia o espaço entre eles.
O silêncio entre eles estava carregado de uma tensão palp