Isabel tinha vontade de gritar com aquele homem, ultimamente até a voz dele lhe parecia insuportável. E agora tinha que tolerar seu comportamento machista?
— E daí? — perguntou, com um tom desafiador enquanto enchia a chaleira com água para preparar sua garrafa térmica. — Não estou com doença terminal, Callum. Só estou grávida. Muitas mulheres trabalham estando grávidas.
Callum se levantou, deixando o jornal esquecido na mesa.
— Sim, eu sei, você acabou de sair do hospital e não acho conveniente que continue trabalhando, e além disso essas mulheres não são minhas mulheres. Você é — replicou, aproximando-se dela com firmeza.
Isabel deixou cair umas cascas de limão seco em sua xícara e se virou lentamente para enfrentá-lo. Seu olhar estava gelado, mas sua voz era controlada.
— Não sou sua mulher, Callum — Isabel deixou claro e se sentiu como uma punhalada, Isabel quase deu um passo atrás e se desculpou, mas não podia fazer isso. Ele tinha que começar a aceitar que ela não era