As palavras fizeram Maximiliano ficar imóvel por um instante, da cor mais vermelha que Julieta já o havia visto, e tentou conter a língua de seu melhor amigo... só que foi tarde demais.
— O que quer dizer com isso? — perguntou, seu tom baixo, frio e mortal carregado de suspeita, enquanto olhava fixamente para Tomás— é metafórico, certo?
Julieta arregalou os olhos, alarmada, e lançou a Tomás um olhar que claramente dizia: Não diga nada! Mas, como sempre, Tomás decidiu ignorá-la.
— Ainda não sabe? Julieta doou sangue para você enquanto estava expulsando sua linda menina — soltou casualmente, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— O quê?! — gritou Maximiliano, virando a cabeça para Julieta com uma mistura de raiva e espanto— Você está louca! — continuou, sua voz se elevando enquanto tentava processar o que acabara de ouvir— . Como se atreve a fazer tal coisa?
Julieta o olhou fixamente, seus olhos ardendo de determinação.
— Não estou louca, Maximiliano. Faria qualquer coisa