Maximiliano foi finalmente levado para o quarto de Julieta. Embora ele permanecesse dormindo, Julieta sentiu uma grande calma ao vê-lo ao seu lado. Tomás tinha razão: a pequena Máxime mal chorava, exceto quando algo a incomodava. Enquanto isso, Julieta tentava lembrar tudo que havia aprendido nos cursos pré-natais e nos livros que havia devorado durante sua gravidez, antes que o caos entrasse em sua vida. Cada fralda trocada e cada carinho em seu bebê era como um bálsamo que aliviava seus medos.
De vez em quando, a lembrança de Dimitri cruzava sua mente. Queria saber se Marcelo havia conseguido prendê-lo, mas não havia tido oportunidade de falar com ele. O que era constante eram as visitas ao quarto. Os rostos conhecidos entravam e saíam, sempre em silêncio, respeitando o descanso de Maximiliano.
Num desses momentos, um leve toque na porta chamou sua atenção.
— Entrem — disse Julieta suavemente, cuidando para não acordar a menina, que descansava em seus braços após ter terminado de