O centro cirúrgico estava impregnado de um tenso silêncio, rompido apenas pelo som rítmico das máquinas monitorando os sinais vitais de Maximiliano Hawks inconsciente na mesa de operações. A bala havia causado mais estragos que o previsto: a bala havia se deformado e um dos fragmentos havia roçado perigosamente seu rim direito, o que complicava a operação. A equipe médica, liderada pelo Dr. Álvarez, trabalhava com rapidez e precisão, mas a tarefa havia se complicado ainda mais quando notaram algo preocupante nas imagens: rastros evidentes de células cancerígenas.
— O paciente tem câncer, provavelmente em tratamento — disse Álvarez, ajustando sua máscara com nervosismo— chamem a oncologia!
— Isso afetará a cirurgia, doutor? — perguntou uma das enfermeiras, com a testa franzida.
— Tudo afeta. Mas não vamos desistir agora — respondeu o doutor enquanto sinalizava ao anestesista para estabilizar os níveis— temos que salvar a vida deste homem para ver se pode conhecer sua filha.
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