Max foi tirado da caminhonete naquele momento logo atrás dela que estava perdendo a calma, ele estava cambaleando, enquanto um médico tentava avaliar o ferimento em seu lado e ele se afastou para chegar até ela, mas não conseguiu ir muito longe. Seu rosto estava pálido, e o sangue ensopava sua camisa, mas ele mal parecia perceber. Seus olhos só procuravam Julieta.
— Julieta! — chamou, sua voz fraca, mas carregada de desespero.
Ela virou a cabeça para ele, estendendo uma mão trêmula.
— Estou aqui...! — conseguiu dizer, entre lágrimas e um gemido de dor a atravessou como um raio— . Max... não me deixe... não posso fazer isso sozinha... fizemos... fizemos aquele curso, lembra? — disse desesperada.
Claro que se lembrava, eram dias tranquilos naquela época que os fizeram se conectar num nível mais pessoal e não físico como no início de seu relacionamento.
Os médicos tentaram intervir.
— Senhora, ele tem que cuidar de seu ferimento. Senhor, tem que vir conosco para tratar do ferimento