Quando Julieta despertou, sua respiração era errática e seu coração batia com força. O desconhecido teto branco do hospital a fez sentir uma pontada de pânico.
—Senhora Beaumont, acalme-se, está segura —disse uma enfermeira com voz suave enquanto ajustava os monitores junto à sua cama.
Julieta tentou se sentar, mas uma tontura a obrigou a parar.
—O que aconteceu? —perguntou com voz trêmula—. Onde está Marcelo?
—Ele está bem, não se preocupe. —A enfermeira lhe deu um sorriso tranquilizador—. Está num quarto próximo.
Julieta fechou os olhos e respirou fundo, deixando que as palavras da enfermeira acalmassem sua mente. Não sabia em que momento Marcelo havia passado de ser apenas seu guarda-costas para alguém tão importante, quase como um irmão. Sempre estava ali, cuidando de suas costas, e o pensamento de perdê-lo era mais aterrorizante do que podia admitir.
Quando finalmente reuniu forças, pediu para ver Marcelo. A enfermeira a ajudou a se levantar e caminhar até seu quarto.
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