Já era mais de sete da noite, e ainda não havia se ouvia nenhum anúncio sobre o início da festa de aniversário.
Eduardo permanecia no sofá, com os dedos brincando distraidamente com um isqueiro, a mente claramente distante.
De vez em quanto, ele levantava o pulso para olhar a hora, ou então desbloqueava o celular, apenas para bloqueá-lo novamente.
Isabela, com um olhar preocupado, puxou delicadamente a manga de sua camisa, mordendo o lábio.
— Edu, está ficando tarde, todo mundo já está com fome.
Ele olhou para ela com um sorriso que não chegava a tocar seus olhos, como se a expressão fosse apenas uma formalidade.
— Você está com fome, né? — Disse ele, brincando, enquanto apertava a bochecha de Isabela.
— Eu estou morrendo de fome, mal posso esperar pelo bolo.
Isabela se aproximou dele, com a cabeça repousando suavemente sobre seu ombro.
Eduardo sentiu um perfume familiar, um aroma suave que, de alguma forma, parecia cortar o ar de forma inesperada.
Ele parou por um segundo, surpreso, e