A senhora Mazé tentava convencer Elisa de que precisava se alimentar, há dias mal saía do quarto, não comia, e a serva estava preocupada, pois sabia que no estado de Elisa deveria se cuidar.
- Senhora, por favor, coma ao menos um pedaço de pão - pediu, se aproximando com uma fatia generosa enrolada no guardanapo de linho. No entanto, Elisa mal olhou em sua direção.
- Não tenho fome, obrigada, Senhora Mazé.
A mulher se inclinou e falou em tom baixo, praticamente um sussurro.
- Pense nesse bebezinho que a senhora carrega, ele precisa de alimento.
Os olhos de Elisa se direcionaram à serva, tomados por uma forte emoção.
Foram interrompidas por uma delicada batida na porta, seguida pelo som da voz de Antônia.
- Entre, minha querida - Elisa ordenou.
A jovem entrou, ansiosa, para falar com Elisa, que se sentou na cama animada ao ver sua expressão. Antes que dissesse qualquer coisa, Mazé pediu que ela convencesse Elisa a comer.
- Que bom que chegou, menina. Ajude-me, a senhora Elisa não está