Chegou na fazenda, estacionou a sua caminhonete e entrou na casa grande como um furacão. Gritou pela empregada:
“Iolanda, por favor, chame minha mãe aqui e todos os empregados.”
“Ela já está dormindo, patrão, mas vou acordá-la.”
Yelena, que também estava dormindo em outro quarto, levantou-se ao ouvir o rebuliço na casa grande.
Todos estavam reunidos no escritório em clima de suspense e tensão. Os empregados, Dona Quitéria, as filhas que tinham acabado de chegar com Vicente, e Yelena.
Sentado atrás de sua mesa, Raul se posicionou de forma frenética e implacável.
“Quero que me contem o que aconteceu, o que vocês viram antes de Ludmila passar mal. Me contem a história com detalhes.”
Dona Quitéria começou a narrar o início da história:
“Estávamos sentados na mesa fazendo companhia para Ludmila, com medo dela procurar Felícia e revelar a gravidez. Felícia passou por nós distraída e Ludmila a abordou. Ela chamou Felícia e se apresentou, dizendo ser minha sobrinha. Depois, pediu p