Raphael
Eu não podia acreditar no que estava vendo. O quarto estava vazio, e Donatella não estava na cama. Meu coração começou a bater freneticamente, uma sensação de desespero crescendo dentro de mim. Olhei ao redor, esperando vê-la em algum canto do quarto, mas não havia sinal dela.
— Donatella? — chamei, a voz rouca e ansiosa. — Donatella, onde você está?
Corri até o banheiro, mas também estava vazio. A sensação de pânico começou a se intensificar. Saí do quarto, entrando nos corredores do hospital, o coração pulsando com uma urgência que eu nunca havia sentido antes.
— Donatella! — gritei, a voz ecoando pelos corredores. — Donatella!
Uma enfermeira se aproximou, os olhos arregalados de preocupação e surpresa.
— Senhor, por favor, mantenha a calma — pediu, tentando me acalmar.
Eu me aproximei dela, a fúria e o desespero transparecendo em cada movimento.
— Onde está Donatella? — exigi, a voz firme e cheia de tensão. — Ela estava no quarto, e agora sumiu. Onde ela está?
A enfermeira