Para Shea que recebera intenso treinamento paramilitar e era especialista, tanto no manuseio de armas quanto no combate corpo a corpo, Charlene não representava nenhum perigo, mesmo assim a segurança não conteve a força e desferiu um chute preciso no queixo da cobra.
Charlene não foi nocauteada, mas a pancada pareceu deixa-la completamente descoordenada, pois apenas largou o ladrilho e soltou o peso do corpo no chão. Foi então que carcereira, que antes conversava com Shea, se aproximou e imobilizou Charlene, mesmo tendo que sujar a mão nos excrementos que cobriam o corpo da mulher.
Percebendo que Charlene fora completamente subjugada, Shea ajudou Deirdre a se levantar.
― Vamos, Dona Dee, preciso te lavar para o hospital. O machucado está sangrando... ―
― Não, está tudo bem. ― Deirdre limpou o sangue do rosto no lenço que Shea lhe entregara. ― Não foi nada demais, a gente cuida disso depois. ― Sua maior prioridade agora era Charlene.
Mesmo que esta mulher estivesse determinada a ma