Charlene manteve a cabeça baixa e respirou pesadamente como se estivesse em conflito. Por isso, percebendo que a rival estava prestes a ceder, Deirdre insistiu:
― Se você fechar esse negócio comigo, vou providenciar que seja tirada do país em menos de duas semanas, depois que você me der as informações. ―
― Você tem certeza de que vai conseguir fazer isso? ― Charlene estreitou os olhos.
Mas, a jovem respirou fundo e fez um gesto com as mãos abertas:
― Que outra opção você tem, além de acreditar em mim? ―
― Claro... ― Charlene olhou para ela maliciosamente. ― Mas você tem que jurar que não vai me enganar, Deirdre. Caso contrário, amaldiçoarei a criança em seu ventre com uma morte trágica! ―
Deirdre franziu as sobrancelhas, pensando em como o último recurso de sua rival tinha sido infantil.
― Se você diz... ―
Charlene abaixou a cabeça e falou devagar.
― Eu ouvi claramente quando falavam sobre seu pai, mas não consegui descobrir se se tratava de um nome real ou algum tipo de apel