Deirdre nunca saberia o quanto doía a Brendan vê-la recuar para o canto como um cachorrinho sendo agredido. Parecia que seu coração estava sendo partido em dois, pela mão nua de alguém.
A raiva e o sentimento de impotência, pelo tipo de abuso sofrido pela mulher que amava corria por suas veias e animava cada fibra de seu corpo. Como ele desejava ser ele a ter sofrido no lugar dela.
Por isso, insegura, sem entender direito o que se passava na cabeça do magnata, a jovem não sabia o que dizer.
Entretanto, o magnata jogou os braços ao redor dela e a abraçou com firmeza:
― Por que você não pode simplesmente... contar as coisas para mim, Deirdre? Por quê? ― ele murmurou, dolorido.
Deirdre não sabia como reagir. Ela nunca tinha ouvido Brendan usar aquela voz triste e impotente antes. Nunca o ouvira soar tão desesperado, tão vulnerável e tão suplicante.
― Mas, eu estou bem... ― Levou um tempo para ela forçar seus pensamentos a entender que o sentimento predominante em Brendan era alívio