Talvez tenha sido devido à dificuldade de Deirdre em se adaptar à turbulência o que fez ela passar mal no avião e vomitar algumas vezes. Quando aterrissaram, estava fraca e exausta.
Foi necessário um grande esforço para se levantar da poltrona e, mesmo assim, seus joelhos fraquejaram e ela caiu para a frente. Entretanto, Brendan respondeu bem a tempo de a segurar a envolvendo com o braço.
O rosto de Deirdre estava terrivelmente pálido e a jovem tinha dificuldade para respirar. Ela agarrou o colarinho de Brendan, em estado de grande ansiedade, e só afrouxou o aperto quando percebeu o que fazia.
Por sua vez, Brendan continuou sustentado o peso da jovem até que ela terminasse de se recuperar. Seus olhos escuros estavam fixos no rosto de Deirdre, sem qualquer disfarce. Havia preocupação e culpa em seu olhar quando acariciou o rosto pálido e frágil da mulher com a ponta dos dedos e disse, quase em um murmúrio:
― Sinto muito por não poder te ajudar com isso. ―
Brendan só podia assistir