O temperamento de Brendan atingiu seu ponto de ebulição. Ele apertou o pulso de Deirdre com tanta força que quase quebrou os ossos da jovem. O fogo ardia em seus olhos e ele estava perto de assassinar Deirdre.
― Parabéns, Deirdre. Você realmente me irritou! ―
A dor drenou a cor do rosto de Deirdre e, antes mesmo que ela soubesse o que acontecia, Brendan a arrastou à força, carregando a jovem aos tropeços. O monstro a arrastou até o quarto que reservara e a jogou contra o chão do banheiro.
Deirdre não tinha tempo para tentar se recuperar de todas aquelas sensações horrivelmente dolorosas. Mal ela tinha aberto os olhos, quando escutou o barulho de um registro abrindo e a água gelada caiu em seu corpo, aumentando, impiedosamente, a sensação de frio extremo.
― Pare, Brendan! Pare! ―
― Parar? Parar?! ― O monstro zombou. E, ao invés de desligar o chuveiro, ergueu a cabeça de Deirdre para que ela se molhasse ainda mais ― De que outra forma eu vou te limpar de sua sujeira? A última