Depois de chegar naquela conclusão, Deirdre teve vontade de rir.
― Você vai dizer que eu a estou acusando injustamente. Tudo bem então. Estou muito cansada. Acho que você deve ir embora. ―
'Lá vamos nós, de novo...' Brendan estava furioso. ‘Eu já não fiz o bastante por ela? Chamei Charlene para meu escritório e a interroguei, mesmo sem provas. Mesmo sendo a pessoa por quem mais sinto afeto, duvidei dela por causa de Deirdre. O que mais ela quer que eu faça?’
― Não force a barra, Deirdre. Foi uma pena não ter conseguido impedir o ataque. Mas, você deve culpar a mim, por isso, não a Charlene! ―
Deirdre riu em autoironia.
‘Como eu poderia querer culpar alguém? Não posso culpar ninguém porque sou apenas uma pessoa cega e impotente.'
Deirdre não queria mais falar, então fechou os olhos e puxou o cobertor para descansar.
Brendan saiu com raiva, depois de ser ignorado por Deirdre. Quando abriu a porta, com um estrondo, e saiu batendo os pés, sua partida assustou Sam. O empresá