― Por que, Kyran? Por que você acha que eu estou me sentindo assim? ― Amargura tingiu sua última pergunta. Ela estava com raiva. Não de Brendan... Com raiva da incompreensibilidade de suas próprias emoções.
A mão de Kyran desceu por suas costas de maneira carinhosa e sua expressão era serena, quando a voz mecânica disse:
― Você não sente alegria com a morte de ninguém, porque tem um bom coração. Sua felicidade não precisa ser construída sobre a dor de ninguém. ―
― Mas eu deveria estar feliz! Não deveria? ―
― Deveria? ― Kyran ergueu o queixo dela e olhou em seus olhos. ― Você ainda o ama? ―
― Se eu amo quem? ―
― Ele. ―
Ela balançou a cabeça, negativamente, com toda a força. Lágrimas de raiva amarga e dolorosa rolaram de suas bochechas.
― Se eu o amo!? Eu o odeio! Eu o odeio tanto que isso está me esgotando... ―
― Então, você nunca vai perdoá-lo, não importa o que ele faça? ―
Não houve um pingo de hesitação em sua resposta.
― Nunca! ―
Até mesmo Kyran ficou surpreso com a rapi