Parecia que Brendan usava aquela energia frenética que vinha do fundo de seu coração para dizer algo a Deirdre e, de certo modo, estava funcionando. Os joelhos da jovem se dobraram e ela apoiou a cabeça no peito do homem. Ela não podia vê-lo, mas podia sentir seu batimento cardíaco acelerado.
― Deirdre. ― Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, a voz do homem ficou rouca e seus lábios finos já se aproximavam de seu ouvido, pouco a pouco. Então perguntou, implorando:
― Posso? ―
A resposta para o que Brendan perguntava era óbvia. Deirdre não esperava que Brendan realmente se encarregasse de buscar o consentimento dela. Era como se ele fosse afrouxar seu aperto, sem a menor hesitação, não importa o quão excitado ele estivesse assim que ela balançasse a cabeça negativamente.
Mesmo assim, Deirdre fechou os olhos com força e não falou nada. Os lábios finos de Brendan se curvaram em um sorriso.
― Quem cala consente. Se você não responder, vou considerar que aceita. ―
Deirdre não