Deirdre finalmente conseguiu soltar a respiração dolorida que segurava desde a morte de Bliss. A jovem sentia o cachorrinho empurrando seu rosto perto do dela, choramingando com ela enquanto ela soluçava e esse conforto era indescritível, era como se o animal a estivesse consolando e Deirdre imaginou que Bliss teria feito a mesma coisa.
Deirdre baixou os olhos para o chão. As nuvens de tempestade que pareciam permanentes em seu semblante desapareceram, e Brendan foi a única testemunha de sua transformação sutil.
Embora conseguisse observar a mudança de Deirdre, estava cego para a sua própria. A marca registrada da severidade em seu semblante havia se suavizado em uma alegria mansa e melancólica.
Eles caminharam por um tempo até que, de repente, Deirdre parou. Brendan quase seguiu, sem perceber, mas fez uma pausa e se virou, com uma expressão curiosa no rosto:
― O que está errado? ―
Com uma carranca, Deirdre tombava a cabeça de um lado para o outro, tentando focar sua audiçã