O rosto do dono do teatro se contorceu de desdém, enquanto falava com Brendan.
― Isso é verdade? Mas que coisa mais interessante. Nunca vi a cara desse sujeitinho antes, por que será que eu me rastejaria perante ele? ― O descontentamento do proprietário era evidente, pois valorizava a sua reputação e não tolerava que alguém tentasse tirar vantagem dele.
― Não o conhece mesmo? ― Brendan fingiu não saber, plenamente consciente da verdade. ― Então, tudo o que ele disse sobre você se curvar às ordens dele era mentira? ―
O olhar do dono ficou afiado instantaneamente, seu pescoço ficando vermelho como uma beterraba, uma mistura de medo e pavor.
― Não... Espera... ― A voz do homem tremia de medo. ― Não foi bem assim! Por que eu diria uma coisa dessas? ―
― Não disse? ― Brendan ergueu uma sobrancelha. ― Agora você está me acusando de difamar você? ―
As pernas do homem cederam num instante e o desespero o consumiu.
― Não... eu não... é... ―
Percebendo que tinha se enfiado em uma situação