Deirdre estava muito incomodada. Cada parte daquela cordialidade soava fabricada e falsa e a jovem adoentada não estava com vontade de participar daquele teatro, então colocou a caixa em uma prateleira ao lado da porta e se virou para sair.
― Espere! ― Charlene a deteve e se levantou do assento, com um sorriso. ― Qual é a pressa? Você não quer dar uma volta? Você sabe, aproveitar a festa agora que você está aqui? ―
― Não estou interessada ― Deirdre rebateu, com indiferença. Ela nunca se interessava pelo que a classe alta considerava alta costura ou glamour. A única razão pela qual ela queria ser a esposa de Brendan era porque o amava. Mas, já havia algum tempo, que o amor tinha ido embora.
― Eu trouxe seu colar ― ela afirmou placidamente. ― Se não precisar de mais nada, com licença. ―
― Ah! Tem mais uma coisa... ― Charlene respondeu rapidamente. Seu sorriso se aprofundou. Então, ela pegou o telefone, com movimentos graciosos e exibiu um vídeo.
Os gemidos e gritos de um cac