Brendan a forçava a fazer uma escolha. Ela poderia salvar o que restava de sua dignidade, mas Sterling teria que perder a dele, por ela. Ela teria que condená-lo para se salvar. O sadismo de Brendan não tinha limites.
‘Como ele pode ser tão sem coração?’
Deirdre soluçou. Ela sentia ansiedade, mas seu coração estava, ironicamente, muito mais calmo do que antes:
― Está tudo bem ― ela disse, seus olhos tão vazios quanto seu tom ― eu vou fazer isso. ―
A sala comemorou. Era o que todos queriam. Em meio à folia, porém, a expressão de Brendan ficava cada vez mais tempestuosa e seus olhos ficavam frios.
― Você entendeu o que acabou de dizer? Você vai se despir e dançar na frente de uma multidão de estranhos. Se você ligar para Sterling, o máximo que vou fazer é obrigá-lo beber. ―
‘O máximo que você vai fazer?’ Deirdre sorriu, entre as lágrimas. Ela jamais acreditaria naquilo. Ela não acreditava mais nas promessas de Brendan. Afinal, Como ela poderia?
Quando ele disse a ela que