Courney caminhava devagar, querendo que os passos se tornassem eternos, suas pulsações aceleravam a cada aproximação da mesa. Com o olhar baixo, ela se posicionou na frente dos homens que conversavam entre si.
— Bem-vindos, senhores, o que desejam beber.
— Amigos, apresento a vocês a "garotinha" de quem falei — César a olha com luxúria, enquanto os outros dois homens a devoravam com os olhos —. A vida é engraçada, eu a conheci com um ar de superioridade, e agora a tenho aqui na minha frente, com o olhar abaixado, trabalhando para atender os homens.
— César! A dívida que lhe devo, prometo pagar, dê-me alguns meses para juntar o dinheiro e te entregar completo. Como já mencionei, minha família perdeu tudo, e o único trabalho que consegui foi esse.
— Eu não acredito em promessas! Não se preocupe, eu conheço uma maneira melhor de você me pagar, melhor venha me satisfazer.
Um calafrio percorre a espinha de Courney.
— Eu não vendo meu corpo! Se estão procurando prazer, posso mandar algumas