Abla Dinis
— Ela é amante dele! — Continuou. Essa miserável acabou de matar a mim e ao meu bebê. Com toda raiva que me acometeu, atirei o lápis nela, acertando sua jugular. Mara caiu no chão segurando seu pescoço e agonizando.
Vai tarde sua desgraçada!
— Mentiu para mim esse tempo todo. — Não foi uma pergunta. Veio em minha direção sem se importar com o corpo estirado em seu escritório.
— Não se aproxime mais! — Pedi segurando o choro.
Droga de hormônios!
— Esse bebê não vai vingar. — Me informou com um sorriso perverso. Protegi-me atrás de sua mesa e sua gaveta está aberta. Sem ele perceber, pego meu colar, abro o dispositivo e aperto o transmissor. Pelo relógio na parede, já está bem tarde.
— Não precisa fazer isso, ele não tem culpa. — Implorei.
— Dormiu com meu maior inimigo! Eu não a quero mais como mulher. Vou usar e abusar do seu corpo, matar essa coisa que chama de bebê, arrancar a cabeça de suas filhas. Matarei todos que ama, e por último, será você. — Disse apert