Playboy
Uma pá de coisa pra resolver, mas uma delas já foi mais que resolvida e eu tô suave quanto a isso.
— Ela já foi embora? — ouço a voz de Letícia gritar, antes mesmo dela abrir a porta — liguei e ela não me atendeu.
— Foi. Levei ela lá!
— E a mãe dela? — ela joga a mochila no sofá e me encara com as duas mãos na cintura — Ruan, tu perdeu a noção do perigo? Não coloca minha amiga em furada, que eu te mato!
— Chata pra caralho, irmão. — bufo, mudando a posição das pernas na mesa de centro — por que tu não ficou lá na casa da tua mãe?
— Ela é sua mãe também. — ela afirma — além do mais, ela nem me queria lá. Disse que eu sou muito bagunceira!
— Deixou de ser quando disse que preferia um filho morto do que bandido. — sorrio ironicamente — só que ela é hipocrita pra caralho, tá toda semana lá na cadeia fazendo visita íntimo pro marido.
— Vulgo, seu pai!
— Que seja!
Quando meu pai foi preso, assumi o lugar dele, mesmo sem querer essa merda toda. Minha mãe olhou dentro dos meus o