( Amber Petrova )
— Senhorita, precisa se acalmar. Seus familiares já estão a caminho!
— EU QUERO MEU BEBÊ! MEU BEBÊ!
Onde ele está? Cadê ele?
— Eu não o sinto. Não o sinto...
Andava pelo quarto desgovernada, apalpando minha barriga com a sensação estranha do vazio dentro de mim. Por muito tempo não estive tão sozinha daquele jeito, há meses eu abrigava meu filho aqui dentro e agora não tinha nada.
Meu Deus, como isso é agoniante.
— Sente-se, ficará tudo bem! — Pediu a doutora, com outro médico ao lado.
— Não vou me sentar, droga!
O quarto estava se enchendo de pessoas conforme eu me apresentava como uma louca. Eles poderiam me dizer onde estava meu bebê, mas insistiam que eu deveria sentar e esperar. Ficar calma quando tudo que eu queria eram respostas.
— Chamem os enfermeiros, por favor, ela não está bem!
— Enfermeiros?
Não, eles não vão me dopar!
Em cima do carrinho no meio do quarto, eu pego a primeira coisa que vejo para me defender. Na hora todos se assustam quando aponto para