( Amber Petrova )
— Precisamos levá-la agora para o hospital, Oliver!
Eu estava no sofá, alguma coisa dentro de mim não funcionava como deveria.
— Por favor... por favor, não deixe meu bebê morrer... — Eu mal reconhecia minha voz choramingando. Aquele era um choro de medo.
Medo de perder meu filho.
— Se acalme, Amber. Seu bebê não vai morrer!
Há tanto tempo que eu não implorava assim. Última vez que supliquei daquela forma foi no dia em que minha mãe estava entre a vida e a morte, e no final eu ainda assim a perdi. A vida me endureceu depois daquilo, mas agora, com a vida do meu filho podendo se esvair de dentro de mim, eu era apenas uma alma despida se agarrando aos pés de Deus.
Espera. O que é isso? O que está acontecendo?
Eu apago de dor.
(...)