O escritório improvisado de Miguel estava mergulhado em meia-luz quando a mensagem chegou. Ele estava recostado na poltrona, os dedos tamborilando no braço de couro, enquanto Jonas examinava alguns papéis sobre a mesa. O celular vibrou, exibindo uma notificação do vigia que ficava de olho no prédio de Eloise.
Miguel franziu o cenho antes de abrir a mensagem. Bastou ler a primeira linha para sentir um arrepio de irritação percorrer-lhe a nuca.
— O que foi? — perguntou Jonas, notando o olhar sombrio do cúmplice.
Miguel girou o celular para ele, mostrando a tela.
“Esta tarde vi Jason Kingsley entrando no prédio com malas. Parece que voltou para ficar.”
Jonas arregalou os olhos, o rosto se contraindo de raiva. Ele pegou uma caneca que estava sobre a mesa e a arremessou contra a parede. O barulho seco ecoou pela sala, seguido pelo estilhaço de porcelana.
— Maldito seja esse cara! — rugiu, com os punhos fechados. — O que foi que ele fez para convencê-la?
Miguel permaneceu sentado, embora o