Quando Eloise e Jason chegaram de volta à casa, a luz amarelada da varanda contrastava com a escuridão da rua, e o som do motor silenciado deixou o ar ainda mais denso. Eloise fechou a porta do carro com cuidado e o viu fazer o mesmo no seu antes de seguirem juntos.
Jason abriu a porta da frente e esperou que ela entrasse antes de segui-la. O calor do interior era um alívio, mas também parecia aprisioná-los junto com todas as palavras que ainda não haviam sido ditas. Eloise largou a bolsa sobre o aparador, respirou fundo e virou-se para ele.
— Jason… — começou, a voz baixa, quase um sussurro. — Quero que você seja completamente sincero comigo.
Ele ergueu o olhar, surpreso pelo tom direto.
— Sobre o quê?
— Sobre o que meu pai te disse antes de eu chegar. — Eloise cruzou os braços, tentando manter o controle. — Ele realmente falou só aquilo? Que queria te dar conselhos para que a gente fosse feliz ou algo assim?
Jason hesitou. Passou a mão pela nuca e desviou o olhar para o chão. A lemb