Jinx estava de costas para a porta, mexendo distraidamente na panela onde o café borbulhava, enquanto o cheiro do pão tostado se espalhava pelo ar. O sol entrava pelas cortinas da cozinha, pintando o azulejo de tons dourados.
Sentiu braços firmes envolverem sua cintura e um beijo quente roçar sua nuca.
— Bom dia… — murmurou Eduardo contra sua pele, com a voz grave ainda carregando traços de sono.
Jinx sorriu, apoiando uma das mãos sobre a dele, sem se virar.
— Bom dia, amor.
Ele aproveitou para beijá-la de novo, dessa vez na bochecha, um pouco mais demorado, quase preguiçoso. Não percebeu que havia um pequeno observador sentado à mesinha no canto da cozinha, com um copo de leite e um pedaço de bolo.
— Eca! — a voz infantil soou, carregada de repulsa teatral.
Os dois se afastaram num pulo, trocando olhares surpresos, e viraram ao mesmo tempo para encarar Noah. Ele estava com uma expressão perfeitamente séria, como se tivesse acabado de presenciar um crime contra o bom gosto.
Eduardo le