ALEXANDER HAMPTON
Subi as escadas da nossa casa como se Elizabeth não pesasse nada, alimentado por uma mistura potente de adrenalina, desejo e um instinto sexual que eu mal conseguia controlar.
Ela tirou o DIU.
Aquelas palavras ecoavam na minha mente como um tambor. Significava que não havia mais redes de segurança. Significava que cada toque, cada beijo, cada movimento a partir de agora carregava uma consequência divina. A possibilidade de criar vida. A possibilidade de ver a barriga dela crescer com um filho meu.
A ideia era tão erótica que eu senti minha ereção dolorosa contra o tecido da calça.
Chutei a porta do nosso quarto. A luz da lua entrava pelas janelas grandes, banhando a cama em prata e sombra.
Caminhei até a cama e a depositei lá, mas não me afastei. Fiquei sobre ela, prendendo-a entre meus braços, olhando para a mulher que tinha virado meu mundo de cabeça para baixo e que agora queria construir uma família comigo.
Ela estava linda. O cabelo espalhado no ed