ALEXANDER HAMPTON
— O que deseja ter de mim, senhor Hampton? — ela sussurrou e o tom de sua voz fez meu sangue drenar da cabeça direto para o centro do meu corpo.
Não respondi com palavras. Meus dedos foram aos botões que restavam fechados na camisa preta que ela usava. O tecido cedeu facilmente. Um a um, desfiz a barreira que me impedia de ver a obra de arte que eu sabia estar escondida ali embaixo.
Abri a camisa.
O ar escapou dos meus pulmões. Era devastador. A pele dela, pálida e macia sob a luz dourada do abajur, brilhava como porcelana. E ali, marcando seus quadris e o triângulo mais sagrado do meu mundo, estava a renda verde-esmeralda. Adornando o corpo dela como um presente embrulhado exclusivamente para mim.
— Verde... — murmurei, meus olhos percorrendo cada curva, subindo para os seios que a camisa aberta agora revelava, os mamilos endurecidos pelo frio ou pelo desejo. — Definitivamente, é a minha cor favorita.
Lizzy sorriu, mas eu não a deixei saborear a vitória