ELIZABETH WINTER
O som foi uma agressão. Um alarme de celular, estridente e insistente, cortando a névoa quente e confortável do sono.
Eu gemi, tentando me enterrar mais fundo. Mais fundo em quê? Ah, sim. O peito nu de Alexander. Ele se mexeu embaixo de mim, um gemido baixo de protesto vibrando em meu ouvido. O alarme, percebi, era meu.
— Merda — murmurei, minha voz rouca e quase irreconhecível.
— Desligue isso. — Alex rosnou
Com um esforço enorme, estendi o braço para o criado-mudo dele, onde meu telefone estava carregando. 5:00 AM. A realidade bateu forte.
Segunda-feira.
Me arrastei para fora dos braços dele. O ar frio do quarto me atingiu, fazendo meus mamilos endurecerem instantaneamente. Deixei Alex resmungando na cama e fui para o quarto de hóspedes me arrumar, afinal, meu jato estava esperando.
Tomei um banho rápido, o vapor quente mal conseguindo acordar meus sentidos. Voos de quatorze horas exigiam conforto. Peguei minha calça jogger cinza, um moletom combinando e tênis bran