ALEXANDER HAMPTON
Eu terminei de secar a última caneca e a guardei.
"Vou esperar por você no banho. Não demore."
Meu corpo estava dolorido. Minha cabeça estava confusa. Mas eu estava duro de novo. Só o pensamento dela, nua, no meu banheiro, esperando por mim...
Respirei fundo, desligando a máquina de café. Eu estava sendo ridículo, precisava me colocar limites. Mas era dificil quando ela ficava provocando. Aposto que seu corpo está cobrando um preço maior que o meu. Talvez devesse rejeitá-la hoje? É, isso mesmo, vou dizer que precisamos descansar.
Caminhei pelo corredor, parei na porta e a abri. O vapor me atingiu primeiro. E no meio de tudo, estava ela. Posando para mim.
Essa menina vai me dar um ataque cardíaco antes dos 40.
— E então...? — sua voz era um ronronar preguiçoso. — Limpou direitinho, Hampton?
— Sim, madame. — minha voz soou rouca. — Cada prato. Cada copo. Satisfeita?
— Por enquanto. — ela disse, e estendeu a mão para mim. — Você não vai ficar aí, vai? A água está perfe