ELIZABETH WINTER
O jantar foi servido na sala formal, mas o clima era tudo, menos formal. A mansão Winter tinha risadas altas, crianças correndo ao redor da mesa e histórias absurdas sendo contadas.
Comemos, bebemos vinho e contamos sobre as aventuras. Eles ouviam fascinados. Apollo e Orion estavam de boca aberta.
— Você comeu um escorpião, pai? — Apollo perguntou.
— Comi. E tem gosto de batata frita velha. — Alex respondeu, fazendo-os rir.
Quando a sobremesa foi servida, troquei um olhar com Alex.
— Acho que está na hora. — Falei.
— Hora do quê? — Leah perguntou, com a boca cheia de torta.
— Dos presentes. — Alex se levantou e foi até o hall, onde tínhamos deixado uma mala específica. A mala dos "contrabandos".
Ele voltou arrastando a mala de couro caramelo estufada. Colocou-a no tapete da sala de estar e a abriu.
Era como abrir a caixa de Pandora, mas em vez de males, saíram tesouros do mundo todo.
— Ok, organização! — Chamei, sentindo-me o Papai Noe