ALEXANDER HAMPTON
Acordamos duas horas depois, não uma, com o céu lá fora tingido de um roxo profundo e as luzes da cidade começando a piscar como vaga-lumes.
Lizzy estava animada demais. Ela pulou da cama, trocou a roupa de viagem por um vestido de algodão e sandálias, me arrastou para fora do quarto antes que eu pudesse sequer processar em que fuso horário eu estava.
— Vamos, Alex! A noite é uma criança e eu estou faminta!
Nossa primeira missão: transporte.
Saímos do hotel e fomos imediatamente abordados por um exército de Tuk-Tuks. Eram triciclos motorizados, coloridos com neon, tocando música pop tailandesa no volume máximo.
— Aquele! — Lizzy apontou para um Tuk-Tuk que parecia uma discoteca sobre rodas, cheio de luzes azuis piscantes. O motorista, um senhor com um sorriso de poucos dentes e óculos escuros à noite, nos acenou.
— Lizzy, isso parece seguro? — perguntei, cético, olhando para a estrutura aberta que basicamente dizia "morte certa no trânsito".
— Deixa d