DAMIAN WINTER
Caminhar de volta pelo corredor de pétalas com a mão de Stella na minha foi como emergir de um mergulho profundo e respirar pela primeira vez. Cada passo era mais leve que o anterior.
A recepção foi montada em uma grande tenda de lona branca no outro extremo do jardim, as laterais abertas para a brisa do fim de tarde. Luzes de fada estavam entrelaçadas nas vigas, criando um teto de estrelas artificiais. O som do quarteto de cordas deu lugar a uma banda de jazz suave, e o murmúrio feliz das conversas e risadas encheu o ar.
Eu não soltei a mão dela nem por um segundo. Guiando-a através da multidão de rostos sorridentes, senti uma onda de possessividade protetora. Esta era minha esposa. A Sra. Winter. A palavra soava tão correta.
Um garçom se aproximou com uma bandeja de taças de champanhe borbulhante e peguei duas.
— Para nós. — eu disse, oferecendo uma taça para Stella. — Um brinde à Sra. Winter.
Ela sorriu, mas balançou a cabeça suavemente, não pegando a taça.
— Acho qu