170 - Não as minhas palavras

DAMIAN WINTER

Sentei-me, ajustando o microfone e foquei no promotor.

— Sr. Winter, por favor, diga seu nome e ocupação para o tribunal.

— Damian Winter. Sou o CEO das Winter enterprises.

— Sr. Winter, o senhor conhecia a ré, Célia Pósitron?

— Sim. Ela era minha sogra. Eu fui casado com a filha dela, Sophie.

— E como era sua relação com a Sra. Pósitron após o falecimento de sua esposa?

— Inexistente. Não tínhamos contato.

— Então, por que o senhor foi à casa dela no dia seis de junho? — A pergunta era a primeira pedra do alicerce que ele estava construindo.

— Eu fui para salvar meu pai. Célia Pósitron havia arquitetado um plano para me incriminar pelo assassinato de um homem chamado Nathan Ponlic. Meu pai, em um ato para me proteger, assumiu a culpa e se entregou. Eu descobri a verdade e fui até a casa de Célia para confrontá-la e conseguir uma confissão que provaria a inocência do meu pai.

— Então o senhor foi lá deliberadamente para fazê-la confessar?

— Eu fui lá para expor a verdade
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