Adan
A porta foi aberta e Alex entrou com Karl no seu encalço. Rapidamente, Dianne soltou a minha mão e levantou-se. Aquilo me feriu um pouquinho por dentro. Não aguentava mais essa situação. Sempre tinha a presença de alguém que a repelia de mim. E, desta vez, foi a presença de Karl.
— Desculpe se atrapalho alguma coisa — disse Alex, falsamente, com um sorrisinho irônico.
Aquilo me irritou.
— Não atrapalha. Diga o que houve — pedi.
— Com licença. — Dianne apanhou o seu laptop e se dirigiu para fora da sala, deixando-nos a sós.
Olhei para Alex e vi a expressão que enchia o seu rosto enquanto olhava para a Dianne. Cenho franzido, mandíbula levemente contraída e os olhos um pouco estreitados. Carregava outra coisa naquele semblante que me parecia raiva, ciúme ou inveja, não estava conseguindo identificar. Aquele comportamento estava sendo frequente. Ela não suportava Dianne, mas a verdade é que mal a conhecia. Nunca dera uma chance de fazer isso. E começa a suspeitar que talvez ela nem