Na sala da grande casa luxuosa, os braços de Ana envolviam o pescoço de Vicente, que segurava sua cintura com uma mão e a outra no bolso.
– Essa propriedade pertence a minha tia. Já que o hotel Le'Lunar não é mais seguro por causa da sua esposa, podemos nos encontrar aqui de agora em diante. O que você acha? – Ana encarava Vicente com olhos sedutores.
– Por mim tudo bem, mas e a sua tia? Ela não se importa? – Vicente perguntou com o rosto sério.
Ana deu uma risada zombeteira e respondeu com escárnio:
– Óbvio que não. E mesmo que ela se incomodasse, o que ela pode fazer? Quem a sustenta sou eu. Se ela é a mulher importante que é agora no mundo dos negócios é tudo graças a mim, ela não pode fazer nada.
– Pelo jeito como fala, qualquer um duvidaria que você está falando da sua própria tia. Ela se sentiria muito ofendida se soubesse como você fala dela.
– Pouco me importa. Como eu disse, ela não pode fazer nada contra mim, ela depende totalmente de mim.
Na verdade, Ana estava simplesmente