Eloise Thompson
Disparava pelos corredores do hospital, meus passos ecoando. O cheiro de desinfetante e o som de máquinas me transportavam de volta ao passado.
O hospital era um pesadelo que me perseguia. Toda vez que entrava aqui, meu corpo tremia de revolta e medo. A dor aguda e sufocante me lembrava do último momento com meu pai.
Lembrei-me do seu sorriso fraco, dos seus olhos cansados. Foi em um hospital que ele deu seu último suspiro. Aquele momento se gravou em minha mente como uma ferida aberta.
— Eu gostaria de saber sobre a paciente May Baxter. — eu disse a recepcionista que digitou algo no computador.
— Ela ainda está em observação. A senhora é Eloise Thompson?
— Sou eu sim.
— Você era o único contato que tinha na agenda dela. O que você é da Sra. Baxter?
— Eu... sou amiga dela.
— Ela tem sorte em ter você. Pelo menos a menina não vai ficar sozinha. — ela apontou para Daisy que estava sentada no sofá olhando para o chão.
— Daisy! — caminhei até a menina. — Como você está?