Cap. 34
Cap. 34
Adon continuou com o joelho afundado sobre o colchão, a tensão irradiando dele. Ele a observou lutando, o corpo exposto, e um fogo de posse acendeu em seu olhar.
Ajustou a gola da camisa social amarrotada, arrancando a gravata, mas não passou disso. Era o limite que pretendia manter, permanecer vestido, mesmo que seus instintos brincasse com sua sanidade.
— Quero que você saia, por favor! — ela pediu, tentando se enrolar no lençol, mas ele o puxou e o jogou sobre a cômoda.
— Acho que já vi o suficiente para você perder essa vergonha. Você quer dar o que o seu corpo está pedindo? — ele perguntou, a voz grave, sem espaço para ironia.
Selene parou de lutar com o lençol que forrava a cama, cobrindo o peito com o tecido, mas deixando as coxas e parte do ventre expostos. Ela o encarou, a vergonha ainda ali, misturada com a ardência que a consumia.
— Sim — ela confessou, a palavra rouca, quase um sopro.
Adon soltou o ar que nem sabia que estava prendendo. Ele se inclinou levemente,