Cap.31
A testa dela estava franzida, a respiração ainda tão rápida quanto a dele. Ele sorriu, como se não tivesse se incomodado com o pedido — como se estivesse apenas testando até onde ela iria — enquanto esperava que ela recuperasse o fôlego.
— Pode parar? — ela soltou com dificuldade, as mãos cobrindo os seios.
— Por quê? — ele perguntou, a palavra rouca, quase um grunhido, a voz falhando na ponta. O corpo dele protestava com a pausa abrupta.
Selene o encarou, a ponta dos dedos ainda pressionando o tórax dele.
— Eu... eu estava pensando em algo depois que você... — ela comprimiu os lábios, descendo o olhar até os seios protegidos pelas próprias palmas.
Ele respirou fundo, tentando acalmar o tremor que subia pelas pernas; uma vez que começava, ele nunca estava pronto para parar.
Por um momento, desceu o olhar analisando o corpo dela, ainda ajoelhado entre suas pernas, com a saia de Selene amassada acima da barriga dela. Aos poucos, o constrangimento voltou a tomar forma — o mesmo qu