Cap.122

Cap. 122

— Adon… pense bem no que vai fazer. — Rose engasgou.

A porta do galpão rangerá, selando aquele espaço úmido e sombrio do mundo exterior. O ar carregado de sal e ferrugem parecia se condensar em torno de Adon quando ele entrou.

Seus olhos, dois pontos de gelo sob a luz oscilante, passaram por Átila — um aceno silencioso de que a guarda havia sido passada — e se fixaram nas duas figuras amarradas.

Mima soluçou, um som estrangulado. Rose endureceu, engolindo o medo que lhe subia pela garganta, substituindo-o por um desafio vazio.

— Solte-as — a ordem de Adon para Átila foi curta, um estalo no silêncio.

Átila obedeceu, os movimentos eficientes. As amarras caíram. Rose esfregou os pulsos, mas não se levantou. Mima, ao contrário, deslizou da cadeira como um farrapo, caindo de joelhos no concreto sujo.

— Adon, por favor… — a voz de Mima saiu em um gemido, as mãos estendidas em súplica. — Foi um acidente! Eu nunca quis… eu só estava com raiva…

— Cala a boca, sua fraca! — Rose rosnou,
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