Silêncio que dói

O silêncio de Isabel era um fardo mais pesado que seus soluços incontroláveis. No hospital, depois da alta, ela se moveu como um fantoche, os olhos fixos em um ponto distante, a voz reduzida a um sussurro monossilábico quando respondia. Eu tentei de tudo: conversas amenas, perguntas sobre o que ela gostaria de comer, a promessa de que ficaríamos bem. Nada. Era como se uma parte dela tivesse sido arrancada, deixando um vazio que eu não sabia como preencher. Minha preocupação crescia a cada minuto. Onde estava a Isabel vibrante e cheia de vida? Essa versão dela, tão apática e quase catatônica, me assustava profundamente. Todos estávamos tentando, Amélia, Connor, até Lizzy, ninguém conseguiu que ela reagisse. Chegamos ao seu apartamento e a conduzi. Ela parecia não registrar o ambiente familiar, apenas seguiu em frente, em passos lentos e arrastados, direto para o quarto. Seus olhos vazios pareciam procurar apenas o refúgio da cama. Acompanhei-a, o coração apertado. Ela se jogou sobre o
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