Quando chegarmos em casa, lhe darei o devido castigo.
Amelie
— Nossa partida será daqui alguns dias. — Encarei Willian novamente. — Iremos pelo rio até a cidade próxima e de lá pegamos o trem.
— Eu não quero ir.
— Nós não vamos te deixar, Amelie. Entenda isso de uma vez por todas. — Willian levantou, mas Arthur permaneceu, mesmo que eu tenha parado o movimento dos meus dedos.
Willian colocou mais lenha na lareira e permaneceu por mais um momento olhando o fogo.
— Eu não gostaria de forçá-la, Amelie. Mas não a deixarei.
— No fim, você não está me dando uma escolha.
Willian voltou e parou na minha frente. Ele levantou meu rosto com um toque suave em meu queixo.
— Seria melhor se apenas aceitasse nosso destino, assim nós não sofreremos. Eu não ficarei feliz em prendê-la, mas se for necessário, não hesitarei.
Ele se abaixou e beijou-me suavemente, o simples toque em meus lábios fez-me estremecer, essa era a prova de que eu estava envolvida demais.
Depois disso, ele se afastou para fazer as tarefas da casa, assim como Arthur. Eu apenas assis