Willian
Amelie caiu antes que eu chegasse. Desci do cavalo quase pulando e corri até ela. Estava pálida, ela cheirava a medo.
— O que fizeram? — A puxei para mim, seu corpo amolecido me causou fúria. Olhei para aquele homem vestido em trajes santos, desejei rasgar sua carne.
— Irmão. — Arthur parou ao meu lado, eu sentia sua fúria também.
— Não sabemos o que aconteceu, de repente ela ficou estranha e passou mal. — Jane abaixou-se e quase rosnei por sua proximidade.
Levantei com Amelie nos braços, no chão os alimentos espalhados, o cheiro dos ovos crus pioraram meu olfato bastante sensível.
— Vamos entrar e tratá-la, mandarei chamar o médico. — O homem disse e segurei o rosnado que subiu pela minha garganta. Ele era perigoso.
— Não é necessário. — Virei as costas e Arthur me seguiu.
— Willian, ela precisa de um médico. — Jane veio atrás e rangi os dentes a ponto de mostrar para ela.
— Está tudo bem, senhora Jane. Ela vai ficar bem. — respondi forçando calma.
Entreguei Amelie para Art