A entrada do Inferno parecia um poço de luz negra. De lá ecoava uma força que nenhum humano poderia compreender sem perder a razão.
Foi naquele limiar — onde termina a existência e começa o eterno — que o Diabo se colocou diante de milhões de almas esperando julgamento.
Ele ergueu a mão, e o silêncio tomou forma.
Nem um suspiro, nem um arrastar de corrente.
Nada.
O Diabo:
— Senhor… já os avisei.
Reuni todos.
E eles sabem o que virá.
Uma luz incandescente respondeu lá do alto, vibrando através das camadas da criação.
A voz de Deus:
— Ouvi cada sílaba.
E o Inferno inteiro tremeu.
O Diabo respirou fundo — um hábito que ele guardava apenas para momentos solenes.
E então declarou:
O Diabo:
— Vou começar a separação dos que permanecerão… e dos que não têm como continuar a existir.
As almas estremeceram. Algumas tentaram escapar, mas a escuridão as segurava como mãos invisíveis.
A REENCARNAÇÃO EXPERIMENTAL – SILVÂNIA RENASCE COMO HAIDÊ MARINA
Silvânia — agora apenas uma centelha da fera